Páginas

sábado, 26 de junho de 2010

Jamais me tornarei escrava do fim.

...

Tenho que lutar contra mim mesma pra sair do lugar, isso é doloroso. Não por comodismo, não sei se vai ficar nas palavras certas.
" É como se a força que me prende seja não só o medo, mas o mal estar de ir em frente. Dizem que bater na mesma tecla só vai causar as mesmas sensações, mas as pessoas mudam. Mesmo que o seu redor seja o mesmo, que sejam as mesmas situações... O que mais muda são as pessoas, e essa percepção do ar acaba mudando também, mesmo que eu puxe e solte o ar do mesmo modo que os anos passados, o jeito com que eu o absorvo também mudou. Talvez fosse crucial a mudança de estado naquela época, talvez fizesse diferença. Mas as vezes parece que se eu ir mais em frente, o ar vai ficar mais pesado do que já esta. Já me acostumei a fazer força pra respirar, já sei que se acontecer de novo, vai ser o mesmo lupe de pensamentos. Seria injusto me privar de saber das coias, de saber de mim. E tenho medo que o pior acabe, o fim é sempre pior, pior que qualquer coisa. "
E tudo parece tão forçado...

-


Fazia tempo que não participava de alguma coisa do tipo, mesmo sendo um garoto agressivo, aprendeu com o tempo que suas ações tem consequências, e as vezes as tais consequências não valem as ações, apesar da razão estar do seu lado.
O garoto era explosivo, bastava apenas olhar pra ele de um jeito que não fosse do seu agrado, que já se tornava uma questão de honra. Os nervos estavam sempre a flor da pele, as respostas na ponta da língua. Sobrava pra mãe, irmãs, tias, avós, pobres mulheres. O garoto não sabia o poder delas, eles tinham muito em comum, viviam com os nervos a flor da pele. Respostas na ponta da língua, nunca foram o bastante para elas, as palavras sempre foram questão de honra.

- Eu te amo seu estúpido!

Ai que os nervos não paravam quietos.