É simples não ser nada, é leve não ser nada, é puro não ser nada. Não ser nada é simples. A não existência é libertaria, a não existência é alivio, a não existência é pureza.
O que é complexo é existir. Existir e sentir o peso do vazio, existir e ser aprisionado por dores permanentes, existir e se sentir indigna da vida, é o que deixa manchas na alma. E as vezes as manchas são as únicas provas que se tem, de que você existe.
sexta-feira, 2 de maio de 2014
segunda-feira, 28 de abril de 2014
domingo, 27 de abril de 2014
Delirei - 22
As vezes eu acho graça, de nunca ter paciência com meus próprios dilemas adolescentes.
Eu meio que enxergo um abismo, da infância a vida adulta e talvez a adolescência seja esse abismo.
Acho que a única coisa adolescente que consigo enxergar e admitir em mim, é a sensação de que nada se encaixa, que percebo me empregando as vezes. E não tem nada mais adolescente, que a insegurança de levar essa sensação pra vida adulta. Junto da ansiedade, a espera, de que essa sensação vai passar um dia. E a insegurança de que esse dia especifico esta longe de chegar.
Tenho uma urgência, adolescente também, que não me permite permanecer insegura por muito tempo, eu guardo em mim a necessidade do abandono de hábitos prejudiciais. A autonomia sob meus mergulhos auto destrutivos em materiais corrosivos, mais com a consciência e expectativa, de que só permaneço lá por opção própria. De que posso a qualquer hora, me levantar e sair. Como fiz com a adolescência, deixando lá, um abismo a vida adulta. Me sentir insegura é mergulhar nessa abismo.
Eu meio que enxergo um abismo, da infância a vida adulta e talvez a adolescência seja esse abismo.
Acho que a única coisa adolescente que consigo enxergar e admitir em mim, é a sensação de que nada se encaixa, que percebo me empregando as vezes. E não tem nada mais adolescente, que a insegurança de levar essa sensação pra vida adulta. Junto da ansiedade, a espera, de que essa sensação vai passar um dia. E a insegurança de que esse dia especifico esta longe de chegar.
Tenho uma urgência, adolescente também, que não me permite permanecer insegura por muito tempo, eu guardo em mim a necessidade do abandono de hábitos prejudiciais. A autonomia sob meus mergulhos auto destrutivos em materiais corrosivos, mais com a consciência e expectativa, de que só permaneço lá por opção própria. De que posso a qualquer hora, me levantar e sair. Como fiz com a adolescência, deixando lá, um abismo a vida adulta. Me sentir insegura é mergulhar nessa abismo.
-
.-.,
delirios,
espontâneo,
eu gosto,
eu terminei
As vezes eu esbarro nas coisas que guardei, nas palavras que não disse, e nas que disse também.
Nas coisas que fiz no passado, no remorso, no arrependimento, na sensação de que poderia ter feito mais, ou de que exagerei.
Tempestades em copos d'água, e redemoinhos na garganta.
Quinas invisíveis onde trisco meus pés; dores incomodas, mas não suficientemente prejudiciais pra impulsionar alguma mudança. Não se pode mudar o passado.
Basta um chacoalhar de cabeça. como se um enxame de insetos zumbisse em meus ouvidos e ferroassem minhas emoções, com coisas que eu tento espantar.
Nas coisas que fiz no passado, no remorso, no arrependimento, na sensação de que poderia ter feito mais, ou de que exagerei.
Tempestades em copos d'água, e redemoinhos na garganta.
Quinas invisíveis onde trisco meus pés; dores incomodas, mas não suficientemente prejudiciais pra impulsionar alguma mudança. Não se pode mudar o passado.
Basta um chacoalhar de cabeça. como se um enxame de insetos zumbisse em meus ouvidos e ferroassem minhas emoções, com coisas que eu tento espantar.
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.-.,
agora,
cansaço,
contradição,
desabafo,
espontâneo,
eu gosto,
faz sentido,
futuro
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