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sábado, 17 de abril de 2010

Futuro


Parada, caída e coberta,
Tento ver um alem no desespero.
Vi da janela que ali entre aberta.
As consequencias de pouco tempero,
Entre todas das poucas a descoberta.
Em quanto cavo devagar e certeiro.
Um sorriso, que me tome a janela aberta.
Repeti varias vezes, as intenções mais óbvias.
Por lágrimas, por calos, por medos.
Cai em tentações sombrias.
Mordi varias vezes meus dedos,
Tentei prolongar meu tempo.
A falta dele reforça meu laço,
Este se afasta um momento.
Realça minha vida, lhe arranca um pedaço.
Me toma tudo que foi e vai ser,
Amarra meus medos em suas linhas de aço.
E assim permaneço como em primeiro momento.
Parada, caída e coberta.

Mais
Nem perdição, nem firmamento. Nem julgamento, nem redenção. Nem emoção, nem pensamento. Nem desalento, nem salvação! ~ ♪






Cobra de Vidro, Banzé
Quando na mão das pessoas certas, palavras certas. O nada fica tão cheio de coisas que chego a não acreditar no nome!

Amor?

Eu queria mais, mais do que ter certeza. Queria saber acreditar que ele me vê de um jeito único, como ele diz. Quando ele diz. Parar de fingir que não intendo, ou perguntar logo se estou intendendo certo, tudo, ou não é nada alem de fantasia. Como eu queria, esquecer que oque o atrai é minha tristeza, ou o fato deu falar sem pensar, sem parar, sem sentido. Ah, se fosse meu o mundo!
Desenharia ele ao meu lado, do jeito que eu o vejo, só as palavras, só a companhia, só o esquecimento e inquietude. E então não vou odiar os finais, e me concentrar no decorrer. Só consigo prestar atenção nele!

Mesmo assim

Talvez seja falta de delírio,delírios saldáveis que te fazem acreditar que sim, mesmo sabendo que não! As vezes é preciso...
Deu vontade de reunir tudo que sinto, colocar em algum lugar a mostra... Ninguém liga, ninguém sabe mas dói. Hoje eu queria gritar! Mas me contento com barulho! Lá vou eu me esconder no barulho. Consegui me concentrar, foi mais difícil esses dias, escrever era impocivel sem isso. E em dias como esse, com essa confusão de ideias, escrever é oque me resta e faz sorrir. Mesmo eu só falando de coisas tristes.
O nome daquilo é esperança, aquela mentira benigna que damos à nós mesmos, é um presente inocente, precioso. As vezes falta, como hoje. Faço isso comigo, digo que um dia vou conseguir escrever sobre as coisas que me fazem sorrir, e que mesmo meu bem estar dependendo disso, se torne uma coisa boa.

quinta-feira, 15 de abril de 2010


Há dias, que tudo irrita! Hoje. Tanta coisa sem importância, para que!? Vejo tanto excesso em tudo, a falta, acaba sendo a coisa mais irritante de todo o dia. Até os dias são em excesso.

“ Me de um impulso que eu pulo, mas antes amarre a pedra! Se desperdição tanto entulho, não faz mal fazer uma boa ação, não é verdade?! Se achar a pedra muito grande, amarre duas menores. Sim. Eu mereço, não mereço?! Se perguntão todos os dias se já fizeram, eu afirmo.
- Atirei pedra na cruz!
A cruz deve ser tão verdadeira quanto minhas outras incarnações, pois essas sim, eram uma coisa do Demônio! Como sei? Não preciso saber, já atirei a pedra mesmo, amarra logo! Quando eu fizer o sinal empurra, mas com força. Vai que eu mudo de ideia, desespero! Medo deque a pedra volte. “
Como se a vida fosse ao contrario, talvez eu tenha que aprender a morrer antes de ser imortal... ♪♫
Talvez eu tenha que ser toda lagrima antes de sorrir com o corpo todo, ou apenas tirar da total evidencia os detalhes maldosos, e então andar despercebida, entre as coisas boas da vida.
Assim não preciso caçar os dentes, um a um, tentar compor um sorriso inteiro. Um dia vou encontrar no supermercado, evolução!
Ninguém vai devolver sua vida quando perceber que deixou tudo pra trás. ~ ♪




Mais Um Café Gelado Por Favor,Dance of Days

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Hoje eu decidi muita coisa, muita mesmo, minhas decisões são confusas. Como se pensar eternamente fosse mais fácil que decidir alguma coisa, tanta coisa... A maior das decisões, talvez a mais simples mas a maior.
O modo como eu mudo de ideia a cada minuto, talvez dificulte ainda mais essas mudanças a cada decisão. Mesmo sabendo que corro o risco de voltar ao ponto inicial, uma de minhas decisões de hoje, foi aprender a conviver com os riscos. Mas não foi essa a maior delas.

Nunca fui muito extrovertida!

1, 2, 3

Revejo as senas como se deixasse escapar algum detalhe, faço de tudo para que isso não aconteça, mas acaba sendo inevitável. Tudo que vem de mim, tudo sem exação, merece mais atenção do que dedico! E sempre quando lembro disso, revejo e encontro aquelas coisinhas que antes invisíveis, gritão mais que o conjunto inteiro! Como se eu inventasse mais coisas do que realmente tem, acrescentasse cacos e navalhas onde antes havia apenas vento, poeira.
É frustrante, irritante, insuportável. O cuidado que tenho que ter comigo mesma, quando minha vontade é de comer veneno! É desolador tudo que tem em volta, dês da consciência, medo, apego, até a hora que minha respiração aumenta, faz uma pausa, e acelera como se apostasse corrida com meu cérebro pra ver quem chega mais rápido, a solução ou o ar... E acabo não decidindo a quem favorecer! Talvez se existisse uma terceira opção!?

E sopra !





A intenção... Ser simples, sincera, sem fingir nada. Escrever do jeitinho que penso, sem interpretar os pensamentos, sem significados só e mais nada, a não ser o que estiver aqui.
Tudo que estiver alem, não vem de mim.
Um lugar de crescimento!

Diário, e com trilha sonora.

segunda-feira, 12 de abril de 2010


Já desejei ardentemente ser única no mundo, com todas as forças, como se uma fada voltasse a vida com a ninha vontade. Pra mim, era muito melhor pensar que só eu queria um lugarzinho confortável, com um jardim maior que a casa, e borboletas de todas as cores.
Se encontrasse, não me sentiria mal em não querer dividir com ninguém.

- Aquela nuvem parece um monte de fumaça...

domingo, 11 de abril de 2010

Assovio


Quis fazer uma homenagem às crianças vomitadas, que erraram em ouvir os sussurros maldosos, que lhe jogavam dês do nascimento, dizendo que o barco ia afundar, e que mesmo sabendo que sim, deveriam acreditar que não!
Dedico aquela melodia, que não sei o nome nem como se canta! As crianças com olhares tristes, que foram mastigadas, engolidas e vomitadas! Enquanto ouviam por todos os lados que não fariam bem a ninguém, e mesmo sabendo que não, deveriam acreditar que sim.
Ofereço palavras de conforto, as crianças afundadas, que cansaram de ouvir o sim e não, e pularam do barquinho antes que afundasse, na esperança de boiarem e em fim provassem o contrario as outras crianças, que sempre ouviram, mas nunca viram quem disse.
Lembro sempre dessas crianças, sempre que vou buscar madeira, estudar possibilidades, e volto a construir o barco fechado, forte.
Para que, por mais sussurrado que seja o nascimento, mas mastigadas que sejam as crianças, aquelas palavras não entrem, nenhum som prejudicial ultrapasse as forte paredes do barco. E enquanto construo, desejo que o mundo não vomite mais crianças, desejo que se cale, todo e qualquer som prejudicial àquelas crianças. Que foram julgadas, antes, durante e depois, mesmo sem saber o pra que do julgamento.
Assim quando eu terminar o barco, ele não vai passar de lembrança, e em fim vou ser capaz de acertar a melodia e ensinar as crianças.