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sábado, 24 de abril de 2010

Não diga que é mentira, por favor não me deixe inquieta. Não me polpe de acreditar, deixe-me enquanto posso, enquanto quero esse sim. Descrenças já consigo sozinha. Fique quieto, finja que eu não espero nada. E continue assim, me fazendo acreditar em tudo, já é uma grande ajuda.

Um vem depois do outro


Prefiro pensar que é sincronia, não sei, talvez seja só impressão, prepotência. Mas prefiro pensar que é sincronia, e ignorar o fato deu me apaixonar por palavras, quando juntas mesmo separadas.
É mesmo sincronia.
Como aquela fala no filme que entra no momento certo, e se encaixa no espaço entre a imagem e a situação. Tantas possibilidades, muitas ruins, boas. Prefiro continuar acreditando ser sincronia, minhas crenças afastam os maus pensamentos, mesmo eles tendo tantas chances quanto os bons. Talvez até sonhemos com as mesmas coisas. E mesmo se for, acredito que depende do meu desejo de que seja, o resto não importa, é pura sincronia!
Não consigo, só e simplesmente isso. Sim eu tento até de mais, acredito. Mas no fim não consigo, ai odeio os finais, paro no meio e acabo não disendo tudo. E sempre tem mais alguma coisa. Pra onde vai tudo que resta, falta, sobra? Não vai e é esse o problema, fica aglomerado dentro de mim, e não consigo.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

ARG

Queria um jeito de fincar meus sentimentos no chão, uma grade, gaiola, seja o que for. Só uma vez, não ver eles escaparem de mim. Numa hora um, outra outro, como se eles fossem tão indecisos quanto eu. Sem controle, disciplina ou qualquer coisa que determine hora e lugar pra aparecerem. Vem e vão sem controle como se fossem meus donos, mandão em mim, e se revisão descontroladamente na tentativa de me enlouquecer, e conseguem...
Se eu fosse dona do mundo, dona do tempo, certamente seria uma bagunça. Muita gente me odiaria, e com motivo. Se meus pensamentos são assim, como cuidar de um mundo inteiro? Seria bem bagunçado, limitado, seria meu e só!
Se fosse meu o mundo, alguns dias durariam para sempre, que importa se não vou viver outros melhores?! Aqueles dias me bastariam, aquelas horas, aquele ar, aquela graça que só existia ali e em nenhum outro lugar. Se eu pudesse viveria de lembranças, desses dias de esquecimento, onde nada importa! Ah se fosse meu o mundo....

Esses dias

Isso realmente me faz bem.
Como se o mundo sorrisse pra mim o tempo todo, e mesmo assim, tudo isso não importa. O que importa eu guardo comigo, no mais profundo, estão aquelas poucas coisas importantes. Mas quando acaba, sempre que acaba. Eu caio de novo, e naquele fundo que guarda tudo, é como se não tivesse nada, e as coisas que estão lá, as poucas importantes, acabam piorando o impacto, machucando quando deveria amortecer. Ai odeio os finais.

domingo, 18 de abril de 2010


- Isso passa, se não passar dá-se um jeito!
Assim espero.