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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Eu me culpo de mais, me sinto incapaz, impotente, por não conseguir simplificar as coisas. Por não ver saídas fáceis em lugar algum, e tudo fica tão sem solução. O medo de dar um paço em falso, de cair em um abismo que eu mesma criei, de falhar. Ou de complicar ainda mais coisas simples. Eu tenho pros e contras, eu tenho motivações, justificativas, sólidos pontos de vista, e mesmo assim tudo parece tão sem solução.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Experiente acordar todos os dias, e derrubar da cama, todas as manhãs, a noite anterior, as angustias anteriores. Eu estou triste a muito tempo, tempo o bastante pra me cansar, parar de chorar, não saber o que fazer quando estou triste, então me encolher na cama, apertar as cobertas.
Me decepcionei tanto, com o dia, com a luz, a vida, lagrimas; esperei demais de um chorro escondido, a solução de uma vida. E me decepcionei comigo, porque prometi resolver meus problemas, por mim. E só a mim decepcionei....
Eu estava em um quarto,
Frestas lacradas
Gaz aberto
Sem poder respirar.
Eu lacrei o quarto.
Eu abri o gaz.
Eu estava lá.
Não me permitia respirar.

Minha voz é suicida.
Minha alma, se auto destrói
Não chorar é pior jeito de morrer.
Eu estava morrendo
Sofrendo
Reprimida
Porque não me permitia lamentar.

Sou forte de mais pra sentir dor
Sou fraca, sou frágil, patética.
Sufocada.

Alma Penada

As vezes eu sinto inveja, do vazio das pessoas, desse necessidade de preenchimento que nunca tive em mim. Sinto inveja de ferocidade com que as pessoas buscam abrigo e cura. Dispostas a passar por cima de qualquer coisa pra saciar o gosto amargo da solidão, quando a solidão a mim, acalenta e tranquiliza. Sou um ser vivo lotado, sem espaços disponíveis, sem olhares famintos, sem carência de atenção. E finco os pés na ideia de que isso me torna livre. mas na realidade, não sei como nomear meu estado de espírito.