Páginas

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Não deveria conviver com inimigos, ainda mais sem rosto. E se ele for agente duplo, me enganaria facinho com um sorriso e um abraço apertado. Calor sempre me confundiu, por isso gosto do inverno, não à lugar mais sincero que em uma avalanche, nada reconfortante. Mas sem possibilidades de subentendimentos.
Ai, que angustia desfigurada, não reconheço. De onde vem um inimigo sem rosto? Como combato um inimigo sem rosto?Pior, o que devo fazer, se vejo o rosto dele em todos os lugares?