sábado, 27 de março de 2010
Ar
São aqueles fragmentos pequenos, aquelas luzinhas brilhasntes. Que me fazem querer voar bem alto e devagar, ver cada pedrinha de cima, sentir cada cheiro de longe. Lembrar de tudo e viver apenas da lembrança, sentir os batimentos mais fortes, mais marcantes. Enquanto o vento me leva mais alto, e cada vez mais, pra perto de alguma coisa bonita. Marcante, ingenua e real!
Real assim, como se vivesse isso todos os dias!
Por culpa da beleza
Por muitas vezes me vi onde não estava. Me imaginei naquele espaço, percebendo e vendo tudo aquilo de dentro. Imaginei que se referia a mim, que falava comigo! Fui tão feliz só com as possibilidades. Fui tão feliz aqueles dias, mesmo não participando deles, é bom poder ser outra pessoa. Obrigado!
sexta-feira, 26 de março de 2010
Sempre soube que era péssima em explicar as coisas, nunca fui clara o suficiente com as palavras. Quando me perguntão alguma coisa que eu sei, desejo que não soubesse, não sei explicar! E dizer que não sei, fica parecendo que não quero, e acabo não querendo.
Meu jeito de intender as coisas é único, fiz dele isso pra conseguir intender as coisas sem perguntar, e se explico do jeito que intendo acaba ficando ainda mais confuso, tanto pra mim quanto pra quem pergunta, e quem cai nessa armadilha acaba escutando, pensando e sai sabendo menos do que sabia antes.
Pensava que era porque não tinha paciência, mas vejo que oque não tenho é vocação.
Meu jeito de intender as coisas é único, fiz dele isso pra conseguir intender as coisas sem perguntar, e se explico do jeito que intendo acaba ficando ainda mais confuso, tanto pra mim quanto pra quem pergunta, e quem cai nessa armadilha acaba escutando, pensando e sai sabendo menos do que sabia antes.
Pensava que era porque não tinha paciência, mas vejo que oque não tenho é vocação.
quinta-feira, 25 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
A tempos atrás
Quando pequena eu tinha medo do escuro, muito medo! Dessas que chora quando o luz apaga, só dormia com a luz acesa e não conciguia ficar sosinha. Fui criada desde que eu comecei a ouvir, ouvindo que tudo de ruim vivia e nascia da escuridão. E que esta, só servia pra que o mal abtace, vivece escondido, nas sombras menos espostas a existencia. Pois esse tinha medo da luz, que derrotava e prevalecia sobre ele, o mal!
Me disiam que ninguem precisava ficar no escuro, se fosse uma boa pessoa e a luz foi feita para todos que não fossem parte da escuridão.
Eu não sei se porque mereci, ou por que não perceberam, mas fui jogada no escuro e como muitas crianças que morrem por nada, e por nada pagão mil pecados , paguei e me senti culpada por estar no escuro, pois que este foi feito para o mal! Nessa época, não sabia nem oque isso significava! Sofri no escuro o mal da culpa, por não saber oque acontecia, só sabia que oque me dava mais praser, foi a principal arma que usaram pra que eu, escorregace e caisse no poço, aquele mesmo poço de lagrimas .
Meu maior erro enquanto no fundo?
Não contar as lagrimas, sendo que elas juntas hoje, dariam otimos textos. Oque na época, não sabia eu, seriam a escada pra sair dele, do tal poço. Cai no poço apenas por ser filha do descaso, da desenformação, abandono, mesmo que involuntario. Me condenaram sem saber, sem perceber, a punção e graças a isso hoje sonho com um lugar em quem crianças como eu fui, crianças afundadas. Possam encontar a poção milagrosa que as de o dom de brilhar naquela escuridão aterrorizante. Pois que não é muito dificil e assim não precisem crescer tão rapido, ou devagar. Quando eu era pequena ouvia muita coisa, mas nunca tive a oportunidade de falar, então me calei e me acustumei com o meu silencio, fiz do ato da mudez parte de meu espirito. E as vezes sinto um pedaçinhu dele gritando " Cale-se! ".
Desde pequenininha, ouvia de algum jeito, com alguma voz, que não tinha direito a luz, que deveria cair no escuro, e dele não nascer nada alem de triztesa e desgosto. Sai pelo mundo e sempre ouvia as mesma coisas, e sem intender nada, intendia sempre as mesmas coisas sem mudar a reação, o rumo! E acabou derrubando tudo, dês das perdras até o barro.
Quando minha fé era viva, ela sempre embalava meu sono, me fazia esperar, com esperança, antes de sair correndo com medo e friu, mais sempre me disse que tinha cara de melancolia, e depois do sono vinha a decepção, a angustia, predestinação! Quase agora, percebi que sempre andei em volta de um poço, brincando sosinha e desde pequena, as mesmas brincadeiras. E passei a brilhar só quando ao invez de cair, me joguei, me machuquei, feri, destrui. Apartir do primeiro dia, brilhar pra mim nunca foi tão estraordinario, já que qualquer um que tem chama, brilha incondicionalmente, acho até engraçado dizer que meu brilho só existe no escuro, e aqui a meu ver, sou extraordinaria!
segunda-feira, 22 de março de 2010
- Fala !
- Sopra!
Ventila e enche tudo, corre num ponto mudo.
Rápido o bastante pra permanecer parada, e voa, pra onde não se sente acuada.
Procura o silencio e ache a si mesma.
Ventila e enche tudo, corre num ponto mudo.
Rápido o bastante pra permanecer parada, e voa, pra onde não se sente acuada.
Procura o silencio e ache a si mesma.
Sosinha, parada, soprando, moldando um caminho que leva pra longe, e preservando num vidrinho.
Descobrindo os bilhetes, escrevendo macetes, embrulhando os presentes e pedidos carentes.
- Toma!
Pega todo pedaço, varre pra baixo da estante.
Bem debaixo da toca do gigante, cai e olha pra cima.
Vê oque tem encima, e tenta não lembrar daquelas musicas, não querer pular mais alto. Tenta não dizer de novo, que te roubaram algo e você não sabe oque!
E faz desse ato, uma historia diferente.
- Toma!
Pega todo pedaço, varre pra baixo da estante.
Bem debaixo da toca do gigante, cai e olha pra cima.
Vê oque tem encima, e tenta não lembrar daquelas musicas, não querer pular mais alto. Tenta não dizer de novo, que te roubaram algo e você não sabe oque!
E faz desse ato, uma historia diferente.
domingo, 21 de março de 2010
Que vergonha ... D:
Por que eu rio? Tanto a dizer, mas nenhuma palavra vem...
Quando me perguntão, mesmo com a resposta na ponta da linguá, permaneço com cara de boba e balanço a cabeça com respectivos "sins e nãos". Ai quando sozinha, rio porque não disse oque queria. Rio por pena, por ódio, vergonha! >.<
Não que eu seja tímida, as vezes me sinto meio babaca! Só não consigo dizer oque eu penso quando sinto que tenho que dizer. Me mantenho no controle! (?)
De qualquer jeito me desculpem se não respondo... Só tento preservar o ato da fala, sem obrigá-los a ouvir a resposta, desnecessária e enrolada! Nunca me achei boa em avaliar, oque acho eu, é mas parte de alguem do que todo o conjunto dele. *0*
Um dia
Algumas promessas só foram feitas pra serem adiadas, um exemplo fiel disso são as promessas que fazemos a nós mesmos. Se uma promessa é feita, é porque tem chance de que a realização desta não seja possível. Pois que, se foce possível no momento jamais se fariam promessas!
No caso das promessas que fiz a mim, adiá-las não decepcionaria ninguém, pois que a única prejudicada sou eu. E o pior de uma promessa é a chance de prejuízo, então uma promessa se torna uma obrigação, já que foi feita inicialmente por estarmos impotentes no momento, e dessa impotência invés de lagrimas nasceu uma promessa.
Ouvi muito que não cumprir uma promessa "demonstra falta de caráter", mas todos os que me disseram isso, aposto eu, que adiaram milhões de promessas por cumprir. Tanto a eles quanto a crianças que hoje são adultos, as vezes eles foram as crianças, crianças sem caráter!
Quando se promete algo a si, quer dizer que não podemos fazer nada por nós agora. Se eu adio oque não poderia fazer antes, quando vou fazer alguma coisa? Preguiça, medo, ou apenas impotência? Talvez seja só falta de tempo, vontade, ou oportunidade. Isso eu nunca eu vou saber! :3
Foto da Tata *-*
Percepção
A impressão é o melhor da vida, não a primeira mas a total impressão das coias. A sensação de conhecer sem estudo, de saber dique se trata mesmo sem saber que se trata de algo. A sensação aquela maligna, que te faz olhar pros lados, pensar duas vezes. Ai você amassa e faz de novo,faz melhor, pelo menos é essa a impressão. Quando você pisa em uma pedra, e pensa que é um prego, mas sabe que é uma pedra justamente pela impressão.
Em lugares onde só isso conta, quem se diz atento e se faz presente em tudo que tem, deixa passar o mais concreto da vida. Já que as impressões foram feitas pra quem imagina, quem não sabe de nada, só presume. Tá ai um jeito de ver o mundo inteiro, é fácil quando se tem a impressão, de que só o seu importa.
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