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quinta-feira, 28 de outubro de 2010


- Ela disse que veio de um lugar proibido, onde ser gente era pecado, e caixinhas eram mantidas fechadas para que os presentes não fossem expostos. Os presentes tinha valor de caixa, de aparência. Lugar onde chorar era crime, mas não por todos serem felizes.
Ela nunca me explicou direito, só disse que tinha algo haver com o peso daquela quentura salgada, que rasgava o rosto, apagava a mascara, destruía tudo.
O tal lugar, foi fundado sem querer, quase que brincando sem saber quais as consequências. E acabou como estava, proibido.
A mascara dela já estava ruída, nada do que dissesse era valido. A pobre precisava de um papel que provava que o que ela dizia tinha sido dito antes dela, e confirmado! Se não, ela só era o que diziam. E até hoje dizem muita coisa.
Saiu de lá por uma portinha, e veio parar aqui na minha frente, não sei o que fazer com ela.
Talvez deva leva-la de volta. Não posso abandona-la mais do que já esta!

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