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quinta-feira, 14 de abril de 2011


Eu tento mas não consigo. Já senti isso antes, mas me esqueço da ocasião, mais um de meus sintomas. A sensações são inconfundíveis e repetitivas, familiares de mais . Poderia detalha-las agora se quisesse. Que não ia lembrar do porque. Por muito tempo a questão foi total e exclusivamente essa, o porque das coisas. Uma das únicas coisas que eu não consigo criar, ou justificar com meus próprios sonhos. Preciso do sonho de mais alguém, alguém alcalino, neutralizante. Que tenha as respostas e só precise de perguntas, só. Pois é o que eu tenho a oferecer agora. As coisas estão tão curtas e a espera tão longa, preciso de tempo pra não pensar. Esvaziar os pensamentos seria bom agora, difícil. A distancia de sempre, a carência de sempre. Pensei que fosse mais comprido mais não é, de jeito algum consigo usar tudo que tenho, dai fica um amontoado de coisa que não uso, entupindo as ideias de um modo tão arrepiante que é como se todos os insectos presentes nessa casa andassem sobre meu corpo de uma única vez. Precisava de você agora, pra me distrair. Motivo mesquinho, mas é o que tenho por agora. Preciso de distração independente de conforto. Uma dor de cabeça cairia bem agora. Uma coisa pra me fazer querer ficar quieta, sem pensar de mais nas coisas, sem ignorar tanta coisa que deveria me fazer tão mal. Deveria esta chorando agora, mas não estou, é como se não tivesse acontecido nada. Mas ocorreu tanta coisa, muita mesmo, e essa minha indiferença quanto a isso me deixa preocupada. Tenho medo de parar agora que estou chegando tão perto, se eu não descobrir agora vou voltar pro mesmo ponto mais tarde. É péssimo estar aqui, tão péssimo tudo isso estar fora de controle, ouvir era o melhor que eu fazia e por algum motivo não faço isso direito.
Vou parar por aqui.

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