Eu tinha esperanças, de verdade. Esperanças de
que alguem fosse capas de acertar alguma coisa, uma coisa grande, muito tempo depois. Sem
segunda opiniões e sem "poréns", eu tinha esperanças de que de tantas
coisas que morreram antes deu nascer, tantas coisas quem eu não tive a oportunidade de ver acontecer, e que no fim era mentira. Tinha esperanças de que isso fosse verdade, ao menos isso, ao menos o fim.
Tudo é tão alheio a quem eu sou, tudo "outra coisa" outra energia. Tudo é tão " você não faz sentido" que tinha esperanças
de que acontecesse. E de que um dia no futuro, uma pequena parte do que eu digo, estivesse certa, mesmo que só em um pequeno território, mesmo que só algum dia.
É frustrante, tanta coisa errada ser tão natural. Tinha
esperanças na natureza; mas o sol nasceu no dia 21.
(21/12/12)
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