Me tornei uma péssima companhia, mais do que o normal, mais do que o habitual. Atualmente, ando ausente de mim. E tudo que digo ou faço, tem um grito vazio e silencioso, de quem não se pertence.
Não me reconheço no espelho, não me reconheço em espirito.
Eu ando acorrentada a muita coisa, feri meus tornozelos nas correntes, feri meus pulsos nas algemas.
Meu andar é mais lento, meus olhos mais secos, meus lábios mais largos, meu sorriso mais caos. Meus sonhos, mais distantes. Tão distantes quanto eu, que estou ausente.
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