Sou fria pra conter.
A ogiva nuclear que levo no peito.
Me banhei em nitrogênio liquido.
E continuo emanando calor.
Um dia ainda devasto essa cidade.
Se eu me permitir sentir.
Sofria pra pra manter.
O sangue quente, os olhos sinceros.
Me entrego fácil, pra ter do que me arrepender.
E pra equilibrar as coisas.
Uma depende da outra.
Pra isso que a vida serve.
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