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sábado, 21 de novembro de 2009

Infiel.


Procurei por todas as partes alguem a quem depositar minha confiança, depositei.
No mais confiavel dos seres... Seres?? Jamais depositaria tais segredos a um! Não são confiaveis, não o bastante pra confiar tudo que penso, esses julgão, apontão, corrigem, se espantão, tentam solucionar o insolucionavel. Este sim meu companheiro, aliado, me completava. Me traiu... Ou eu o trai?? O perdi, e lamento com todas as forças agora que meus mais preciosos pensamentos estão entregues a propria sorte, a minha falta de sorte! Minhas preocupações me fizeram perder as unicas coisas que ganhei com meu pranto silencioso, me fez perder meus borrões, minhas linhas destorcidas. E o que me preocupa mais é que o traidor se abrira a qualquer um que queira, e revelara os segredos que me custaram lagrimas e angustias imenças pra alcansar. Que jamais poderei ler e reler novamente, graças a minha jalta de sorte.


(Dedicada aos cadernos e ao livro que eu perdi em 19 de novembro de 2009)

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