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sábado, 20 de março de 2010

Mas um pensamento mudado!


Por dias pensei que uma amizade era baseada em intendimento. Pensei que deveria procurar quem me intendesse, para que quando sem querer eu deixar ela confusa, não me irritasse com a falta de compatibilidade. Foi com os amigos que aprendi que nem tudo precisa ser igual, e tem quem ache graça em suas piadas. E esses não me fazem chorar, quando sem querer desentenderam tudo que eu disse. Aceitam oque eu falo, pois não precisão intender, apenas escutar. Escutam como ninguém poderia fazer igual, quando querem pedem explicação e religam os fios cortados, mas são amigos.
Tem a mesma e doentia mania de querer "você só pra mim", e fazem disso o motivo pra viver, e fiz disso meu motivo maior!
Mesmo um brigando pelo oque o outro ri, faz chorar de alegria e grita para que deem risada sem motivo. Frases sem intender, giros infantis e aliviadores, que quando problema, não resolve, faz esquecer que é melhor. Faz rir dos motivos pra chorar e chora, por lembrar de quem faz rir!
Por muitas vezes tentei dizer a elas oque sentia quando juntas, disse por palavras, por feitos, disse por olhares, até por lagrimas. Mas nada transmite melhor oque eu procuro, que a presença. Seja delas ou minha, seja na minha frente ou no pensamento, a presença que me faz feliz. Pois que mesmo quando falta, quando tenho a presença tudo é completo, e é como se sempre fosse. Porque intendemos o incompreensível uma na outra, e reconheço que oque define a amizade não é o intendimento. Até hoje nunca tentei intender nenhuma delas!
Oque as defini como amigas foram os olhares, foram os gestos, as vozes, as palavras, a presença. E tudo aquilo que não conseguimos intender, e intendemos como tudo que importa!
E é por que oque importa são elas, que sou feliz mesmo quando estou dormindo, e mesmo quando não estou feliz. Afinal o dia só é dia, só importa, quando passo o dia com elas!

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