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sábado, 21 de junho de 2014

Eu tenho um tipo destrutivo de gratidão.
Do tipo que me transborda dos olhos sempre que lembro que alguem me fez feliz, e as vezes deliro com você, como se eu ainda pudesse ser. Em algum lugar onde eu não sou eu, onde eu sou importante, sou sorridente, sou delicada. Num lugar onde você me quer por perto, num lugar onde estou segura, e em meio a isso, não preciso delirar, eu posso viver sã sem explodir em mil pedaços e ter que juntar os caquinhos.

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