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quarta-feira, 24 de março de 2010

A tempos atrás


Quando pequena eu tinha medo do escuro, muito medo! Dessas que chora quando o luz apaga, só dormia com a luz acesa e não conciguia ficar sosinha. Fui criada desde que eu comecei a ouvir, ouvindo que tudo de ruim vivia e nascia da escuridão. E que esta, só servia pra que o mal abtace, vivece escondido, nas sombras menos espostas a existencia. Pois esse tinha medo da luz, que derrotava e prevalecia sobre ele, o mal!
Me disiam que ninguem precisava ficar no escuro, se fosse uma boa pessoa e a luz foi feita para todos que não fossem parte da escuridão.
Eu não sei se porque mereci, ou por que não perceberam, mas fui jogada no escuro e como muitas crianças que morrem por nada, e por nada pagão mil pecados , paguei e me senti culpada por estar no escuro, pois que este foi feito para o mal! Nessa época, não sabia nem oque isso significava! Sofri no escuro o mal da culpa, por não saber oque acontecia, só sabia que oque me dava mais praser, foi a principal arma que usaram pra que eu, escorregace e caisse no poço, aquele mesmo poço de lagrimas .
Meu maior erro enquanto no fundo?
Não contar as lagrimas, sendo que elas juntas hoje, dariam otimos textos. Oque na época, não sabia eu, seriam a escada pra sair dele, do tal poço. Cai no poço apenas por ser filha do descaso, da desenformação, abandono, mesmo que involuntario. Me condenaram sem saber, sem perceber, a punção e graças a isso hoje sonho com um lugar em quem crianças como eu fui, crianças afundadas. Possam encontar a poção milagrosa que as de o dom de brilhar naquela escuridão aterrorizante. Pois que não é muito dificil e assim não precisem crescer tão rapido, ou devagar. Quando eu era pequena ouvia muita coisa, mas nunca tive a oportunidade de falar, então me calei e me acustumei com o meu silencio, fiz do ato da mudez parte de meu espirito. E as vezes sinto um pedaçinhu dele gritando " Cale-se! ".
Desde pequenininha, ouvia de algum jeito, com alguma voz, que não tinha direito a luz, que deveria cair no escuro, e dele não nascer nada alem de triztesa e desgosto. Sai pelo mundo e sempre ouvia as mesma coisas, e sem intender nada, intendia sempre as mesmas coisas sem mudar a reação, o rumo! E acabou derrubando tudo, dês das perdras até o barro.
Quando minha fé era viva, ela sempre embalava meu sono, me fazia esperar, com esperança, antes de sair correndo com medo e friu, mais sempre me disse que tinha cara de melancolia, e depois do sono vinha a decepção, a angustia, predestinação! Quase agora, percebi que sempre andei em volta de um poço, brincando sosinha e desde pequena, as mesmas brincadeiras. E passei a brilhar só quando ao invez de cair, me joguei, me machuquei, feri, destrui. Apartir do primeiro dia, brilhar pra mim nunca foi tão estraordinario, já que qualquer um que tem chama, brilha incondicionalmente, acho até engraçado dizer que meu brilho só existe no escuro, e aqui a meu ver, sou extraordinaria!

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