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sábado, 17 de abril de 2010

Futuro


Parada, caída e coberta,
Tento ver um alem no desespero.
Vi da janela que ali entre aberta.
As consequencias de pouco tempero,
Entre todas das poucas a descoberta.
Em quanto cavo devagar e certeiro.
Um sorriso, que me tome a janela aberta.
Repeti varias vezes, as intenções mais óbvias.
Por lágrimas, por calos, por medos.
Cai em tentações sombrias.
Mordi varias vezes meus dedos,
Tentei prolongar meu tempo.
A falta dele reforça meu laço,
Este se afasta um momento.
Realça minha vida, lhe arranca um pedaço.
Me toma tudo que foi e vai ser,
Amarra meus medos em suas linhas de aço.
E assim permaneço como em primeiro momento.
Parada, caída e coberta.

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