quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Razão
domingo, 4 de dezembro de 2011
Dai você se sente descartavel,e não adianta mais nada. A insuficiência vem depois, junto com a desistência, não me sentir parte, foi uma das piores sensações que eu já vivi. Depois disso, só o fato deu ser irremediavelmente interna, e que à um caos dentro de mim. Um caos que parece um vestido na primavera. Com estampas de flores sem agua, em tons quentes, e que parecem estar sobrando... Sobras são nojentas.
abstrato.
sábado, 19 de novembro de 2011
Tudo isso é meu.(Aniverçario weeeeeeeeeee)
Cinco anos Escrevendo. Dois Anos Publicando. *-*
Minha paixão por esse espaço não foi imediata, muito menos a paixão que tenho pelo que deixo aqui, cada pedacinho. Eu comecei querendo me libertar das coisas que tinha empilhado na minha cabeça por anos, já não me faziam bem, e acabei me prendendo a minha liberdade. Foram todas as coisas boas e ruins que aconteceram neste período, que resultou nisso, tentei reunir cada partícula. Só não são mais numerosas por eu não saber mais palavras, mas todo mundo sabe que isso muda todo dia.
Momentos de equilíbrio, tempestade, outono e primavera. E consegui me deixar escrita aos poucos, linha por linha. Até me reconhecer nas minhas palavras. Parabéns pra mim, e minhas partículas jogadas ao vento. *u* Que seja eterno!
Todo dia fui deixando um pedacinho meu aqui, eu mudo muito todo dia. As vezes esqueço de tudo, e as vezes me lembro de coisas que nunca aconteceram, o que esta aqui é o resumo de tudo isso. Todo o esquecimento e imaginário, pertencente a figura a sua direita. A garota que sente prazer na mentira, e não suporta desperdícios, que quer morrer de tanto dormir; em algum dos sonhos cor de prata. Esse espaço é o que tem no fundo dos meus olhos distantes, e em todos os lugares onde eu gostaria de ir um dia. Sou eu, é o único lugar onde amo o que odeio com muito custo, e onde grito pra quem quiser ouvir que não suporto sofrer por amor. Esse amor só meu do meu jeitinho. E mesmo que eu queria não vou deixar esse cantinho escuro tão cedo, estou apenas me instalando por enquanto. Pretendo crescer junto com o numero de seguidores (rsrs) e continuar a ficar calada pra muita coisa, gosto assim, portanto peço mais uma vez que me desculpem. A cada caco que eu deixar por aqui, que haja cola, porque o quebra cabeças nunca acaba. Obrigada!
Minha paixão por esse espaço não foi imediata, muito menos a paixão que tenho pelo que deixo aqui, cada pedacinho. Eu comecei querendo me libertar das coisas que tinha empilhado na minha cabeça por anos, já não me faziam bem, e acabei me prendendo a minha liberdade. Foram todas as coisas boas e ruins que aconteceram neste período, que resultou nisso, tentei reunir cada partícula. Só não são mais numerosas por eu não saber mais palavras, mas todo mundo sabe que isso muda todo dia.
Momentos de equilíbrio, tempestade, outono e primavera. E consegui me deixar escrita aos poucos, linha por linha. Até me reconhecer nas minhas palavras. Parabéns pra mim, e minhas partículas jogadas ao vento. *u* Que seja eterno!
Todo dia fui deixando um pedacinho meu aqui, eu mudo muito todo dia. As vezes esqueço de tudo, e as vezes me lembro de coisas que nunca aconteceram, o que esta aqui é o resumo de tudo isso. Todo o esquecimento e imaginário, pertencente a figura a sua direita. A garota que sente prazer na mentira, e não suporta desperdícios, que quer morrer de tanto dormir; em algum dos sonhos cor de prata. Esse espaço é o que tem no fundo dos meus olhos distantes, e em todos os lugares onde eu gostaria de ir um dia. Sou eu, é o único lugar onde amo o que odeio com muito custo, e onde grito pra quem quiser ouvir que não suporto sofrer por amor. Esse amor só meu do meu jeitinho. E mesmo que eu queria não vou deixar esse cantinho escuro tão cedo, estou apenas me instalando por enquanto. Pretendo crescer junto com o numero de seguidores (rsrs) e continuar a ficar calada pra muita coisa, gosto assim, portanto peço mais uma vez que me desculpem. A cada caco que eu deixar por aqui, que haja cola, porque o quebra cabeças nunca acaba. Obrigada!
sábado, 12 de novembro de 2011
%&$@
Uma coisa é você achar que tem que seguir um padrão, ai se sacrificar ou coisa do tipo por ele. Outra coisa, é você achar que todos devem seguir esse tal padrão especifico, e acreditar que quem não segue tem que ser sacrificado. Sinceramente, não to aqui par tirar ninguém do egocentrismo, mas o seu padrão é tão ridículo pra mim, quanto as minhas diferenças são pra você. Só deveria falar isso na sua cara...
terça-feira, 25 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Conto: Mil e Um Sintomas - Parte I
Sabia Dollores que o fim estava próximo,falava sozinha todas as noites, só pra assimilar o decorrer do dia. Por vezes, falava de coisas tristes outras de coisas alegres, desejos e realizações. Mas sabia muito bem o que dizia, sem escapar nenhuma detalhe. A sabedoria pra ela era sinonimo de imaginação, desde pequena e piorou na adolescência.
- Se quisesse saber das coisas, sairia pela rua recitando livros, todos recitariam livros! Minha vontade é de escrever um; um dia, as pessoas sabias gritaram minhas falas pela rua.
Dollores era incontrolável, até para si mesma, as vezes sentia que algo a puxava pra frente e pra traz, dependendo de onde a queria, e muitas vezes, essa coisa a colocava no pior dos lugares. Aquele mais sujo e incomodo ou simplesmente vazio, esse era pior no mundo.
Pobre Dollores, ouvia o que não queria e até chegou a rir das coisas que odiava, ria até do seu maior medo no mundo, só pra parecer não se importar, sem se preocupar com força. - Não preciso ser forte...-Morava no andar térreo de uma casa quase vazia, com poucos moveis enormes, uma decoração transparente, bagunçada. Seu nome estava escrito em cada cómodo da casa, mais ainda na cozinha, ela odiava a cozinha e seus utensílios abandonados. Tinha vizinhos barulhentos e via vultos vindos de uma casa pequena na rua de traz. Odiava aquela casa, era assustador só de pensar que varias pessoas conseguiam viver numa casa tão pequena.- Eles nunca se cansam deles mesmos?!- não parava de pensar nisso.
A casa era movimentada, tanto no meio quanto no fim da semana. Da casa de Dollores podia-se ouvir tudo que acontecia na vizinhança, em espacial naquela casa pequena de paredes finas.
O som das pessoas se movimentando, nada fora do normal. O que mais chamava a atenção, na verdade; era o silencio na casa de Dollores e por tal motivo. Nunca se sabia quando ela estava em casa.
Durante a noite as luzes continuavam apagadas,e quando dia, as janelas fechadas. - O ar não circula aqui, mesmo se escancarassem as janelas, abri-las só vai fazer piorar o cheiro de mofo. Esse cheiro já estava aqui antes de mim, então deixa.
Revisado
- Se quisesse saber das coisas, sairia pela rua recitando livros, todos recitariam livros! Minha vontade é de escrever um; um dia, as pessoas sabias gritaram minhas falas pela rua.
Dollores era incontrolável, até para si mesma, as vezes sentia que algo a puxava pra frente e pra traz, dependendo de onde a queria, e muitas vezes, essa coisa a colocava no pior dos lugares. Aquele mais sujo e incomodo ou simplesmente vazio, esse era pior no mundo.
Pobre Dollores, ouvia o que não queria e até chegou a rir das coisas que odiava, ria até do seu maior medo no mundo, só pra parecer não se importar, sem se preocupar com força. - Não preciso ser forte...-Morava no andar térreo de uma casa quase vazia, com poucos moveis enormes, uma decoração transparente, bagunçada. Seu nome estava escrito em cada cómodo da casa, mais ainda na cozinha, ela odiava a cozinha e seus utensílios abandonados. Tinha vizinhos barulhentos e via vultos vindos de uma casa pequena na rua de traz. Odiava aquela casa, era assustador só de pensar que varias pessoas conseguiam viver numa casa tão pequena.- Eles nunca se cansam deles mesmos?!- não parava de pensar nisso.
A casa era movimentada, tanto no meio quanto no fim da semana. Da casa de Dollores podia-se ouvir tudo que acontecia na vizinhança, em espacial naquela casa pequena de paredes finas.
O som das pessoas se movimentando, nada fora do normal. O que mais chamava a atenção, na verdade; era o silencio na casa de Dollores e por tal motivo. Nunca se sabia quando ela estava em casa.
Durante a noite as luzes continuavam apagadas,e quando dia, as janelas fechadas. - O ar não circula aqui, mesmo se escancarassem as janelas, abri-las só vai fazer piorar o cheiro de mofo. Esse cheiro já estava aqui antes de mim, então deixa.
Revisado
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
raindrop
Não estou tentando impactar, eu chorei por você, juro. E a chuva, a chuva cortou todas as duvidas aquele dia, eu sabia que ia acabar num dia de chuva.
Sempre tive cara de vitima e você só fez seu papel, você sabe como isso me irrita, até mais que a chuva.
Eu sou feita de papel crepom, não desvie o olhar agora, me encare porque é isso que eu sou, foi isso que você amou, não tem o direito de se decepcionar. Te proíbo de me olhar assim de novo, não tem o direito de me olhar como se eu tivesse uma doença. Nos sabíamos, sempre soubemos, nos sentimos isso lembra? Por favor diz que você se lembra e não desvia o olhar, de novo não. Eu fui assim a vida toda, e não vou conseguir aguentar se você desviar o olhar de novo. Já percebi que você nunca me conheceu de verdade, não me descubra só agora.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Queria saber tanta coisa sobre mim, basicamente como funciono. Todo mundo deveria saber pelo menos isso, a vida inteira, no mínimo saber as coisas que vão te deixar feliz e o porque de certas coisas acontecerem com você, só com você. Como por exemplo; porque ficar olhando pra um ponto fixo sem querer, e só perceber depois de alguns segundos. Por que?
Acho que é quando adentro meus pensamentos.
Acho que é quando adentro meus pensamentos.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
O Equilíbrio faz falta
Existe uma balança nas coisas que faço, ultimamente antes das minhas atitudes, presente e futuro são comparados na balança; tento esquecer o passado.
Os prós e contras, de novo na balança, dai nessa brincadeira, o presente vence e acabo evitando.
Sobre essa balança; quando você sabe que vai ficar pior se certas coisas acontecerem, você não faz e se sente bem por um momento. Mas ela funciona dos dois lados, você se sente bem agora, no presente, e pode até evitar aquele mal estar que eu sei que você conhece ( Raquelzinha do meu coração, você aprendeu errado como se resolve o seus problemas, você falhou.) mas no futuro você vai se sentir mal, é da sua natureza.
Pronto, funcionamento perfeito.
Ainda sobre a balança, acabo jogando tudo lá e esperando o resultado, é quase um jogo de azar. Eu sei, as vezes faço coisas estúpidas, sempre acontece. E tudo que eu faço é claro pra mim, e ultimamente, de novo, a clareza vem antes dos resultados; é o único lugar onde não uso a balança.
Preciso mudar meus critérios, talvez as coisas dêem certo da próxima vez, coisas estúpidas. E não suporto, quero estar confortável só porque nada favorece à isso, nada ,simplesmente o desconforto vem de mim e nem a balança pode evitar isso. Preciso cortar o evitar da minha vida, estou convencida disso. Estar aqui, comigo, é péssimo.
Os prós e contras, de novo na balança, dai nessa brincadeira, o presente vence e acabo evitando.
Sobre essa balança; quando você sabe que vai ficar pior se certas coisas acontecerem, você não faz e se sente bem por um momento. Mas ela funciona dos dois lados, você se sente bem agora, no presente, e pode até evitar aquele mal estar que eu sei que você conhece ( Raquelzinha do meu coração, você aprendeu errado como se resolve o seus problemas, você falhou.) mas no futuro você vai se sentir mal, é da sua natureza.
Pronto, funcionamento perfeito.
Ainda sobre a balança, acabo jogando tudo lá e esperando o resultado, é quase um jogo de azar. Eu sei, as vezes faço coisas estúpidas, sempre acontece. E tudo que eu faço é claro pra mim, e ultimamente, de novo, a clareza vem antes dos resultados; é o único lugar onde não uso a balança.
Preciso mudar meus critérios, talvez as coisas dêem certo da próxima vez, coisas estúpidas. E não suporto, quero estar confortável só porque nada favorece à isso, nada ,simplesmente o desconforto vem de mim e nem a balança pode evitar isso. Preciso cortar o evitar da minha vida, estou convencida disso. Estar aqui, comigo, é péssimo.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Talvez pareça mais estúpido do que o de costume, mas doí muito não doer mais.
As dores fortes me movem, e eu sinto falta. Falta do tempo, das horas, das luzes.
Sinto falta de não querer ouvir os ruídos, e tampar e destampar os ouvidos, abafando a musica popular brasileira. Os canais trocados, os documentarios; a correção do livro dos bichos. Baixar a cabeça simulando o castigo, sinto falta dos pulos; dos pés sujos de pipoca, das mãos lambuzadas de guaraná de garrafa de vidro. Os picnics no quintal, competições de quem conta mais rápido, de sempre parecer estúpida e mesmo assim feliz, sinto falta de olhar pra cima e ver gente grande, de não alcançar o interruptor e ser obrigada a enfrentar meu medo do escuro. E de não sentir falta de tanta coisa. Aquela antiga distancia segura.
As dores fortes me movem, e eu sinto falta. Falta do tempo, das horas, das luzes.
Sinto falta de não querer ouvir os ruídos, e tampar e destampar os ouvidos, abafando a musica popular brasileira. Os canais trocados, os documentarios; a correção do livro dos bichos. Baixar a cabeça simulando o castigo, sinto falta dos pulos; dos pés sujos de pipoca, das mãos lambuzadas de guaraná de garrafa de vidro. Os picnics no quintal, competições de quem conta mais rápido, de sempre parecer estúpida e mesmo assim feliz, sinto falta de olhar pra cima e ver gente grande, de não alcançar o interruptor e ser obrigada a enfrentar meu medo do escuro. E de não sentir falta de tanta coisa. Aquela antiga distancia segura.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
sussurro
Não sei se devo continuar falando baixo, ou gritar pra todo mundo ouvir, que mesmo querendo, e tentando; tem coisas que eu não consigo fazer sozinha. E talvez precise de ajuda.
domingo, 21 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
. É tudo muito vago, e eu preciso de coisas especificas. Não preciso de tempo, não preciso de julgamento, principalmente julgamento. Eles me olham como se tivesse alguma coisa de errado comigo, eu sei que há, mas a culpa é minha? Então por que sou eu quem sofro? Não tenho nada haver com meu nascimento, nada, e não tenho em que descontar, dai deixo guardado.
As vezes eu fico presa na minha cabeça, sem conseguir sair, e nem querendo. Isso é o que principalmente me prende, eu queria confiar em alguém. As vezes não sei que dia é hoje. Queria desguardar tudo que tenho aqui, mas não tenho certeza de que isso me deixaria leve, e qual é o lucro sem a garantia de leveza?
As vezes eu fico presa na minha cabeça, sem conseguir sair, e nem querendo. Isso é o que principalmente me prende, eu queria confiar em alguém. As vezes não sei que dia é hoje. Queria desguardar tudo que tenho aqui, mas não tenho certeza de que isso me deixaria leve, e qual é o lucro sem a garantia de leveza?
Lauréat
Façamos o seguinte; você entra pela janela e eu distraio eles na porta da frente. Não faça barulho é perigoso, qualquer respiração desnecessária e o quarto explode. Lembre se, seu alvo é a fúria escondida entre os dedos dela, não a deixe acordar. Não a derrube, não a machuque, só direcione pra o lugar certo e teremos um vencedor.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
Com o diabo nos detalhes.
Eu perco boa parte do meu tempo, com esses malditos detalhes, tentando tirar o mal das coisas, de todas as coisas que toco. Perdi parte da minha vida, tentando me abster do pecado, ele me move tão lento, e me sinto culpada a maioria do tempo. Estava fugindo de casa, pra tentar fugir dos meus erros, tentar me livrar das magoas que via naquelas lembranças. Aquela musica, sempre me trouxe coisas aterrorizantes. Não adianta fugir dos meus demónios, nem das palavras dos outros; não deve ser tão ruim morrer sozinha. O mal sempre estará onde eu estou.
-
*-*,
Doença,
eu gosto,
Pensamentos,
Sintomas
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Coroa de flores
Eu precisava de amor, agora olha o que ele me obrigou a fazer, esta morto.
Não sou um monstro, não sou herói. Cruzar essa linha custa de mais, não há lucro, não há perda.
Comecei com era uma vez, e terminou no fim da rua, quando vi ela entrar no ónibus. Então tomei minha decisão, dela as coisas fluíram de gole a gole, os tempos chegaram, e não suporto esse tempo.
Não sei se já passaram meses, ela me deixou aqui sem saber o que fazer; a morte me traiu, me acusou de coisas que não conhecia, que fiz sem saber que fiz. E me traiu dizendo que era ela e só, mas estamos aqui entre a terra e o pó. Não confio nos meus olhos fechados, não confio na minha carne e unha que dizem que acabou. As coisas ficaram mais difíceis, não era pra ser assim; minha carne doí. E minha mente arde, eu sinto tudo, eu sinto muito. Me disseram ser o fim e não acabou.
Sonhos, sinto falta de dormir, não sei mais se sou homem, se sou massa; não sei se o que penso é realmente real. Me disseram que se eu penso, existo, e não é isso que parece; não deveria existir mais, não deveria existir nada alem de tudo aquilo. Deixar de respirar era o preço que eu tinha que pagar, e agora; a escuridão tomou a forma da luz. Não me lembro de ter visto luz, não sei o que é noite, o branco e o preto. E dizem ser o fim. Dizem ser um começo; diziam que havia teto ou buraco, e não sei em que lugar eu estou.
Doeu tanto a vida toda, e agora; quanto dura a eternidade? Não sei se consegui, não sei se fracassei, se esse é o meu prémio ou minha punição, não sei se estou confuso ou lúcido:
Sem som, sem luz, sem treva, sem silencio, sinto falta do silencio. Sinto falta da vida, e da morte.
Se eu nunca nasci, não morro.
Foto
segunda-feira, 11 de julho de 2011
sábado, 2 de julho de 2011
Frágil.
E as vezes o mundo para, no pior momento do dia; acostume-se!
O pior momento, é quando as coisas que gosta não tem definição. Quando não se lembra, de como se define um gosto. Desistir já não é mais valido, já foi, o pensamento se perdeu.
Agora, suas palavras tem tanto peso, quanto esse ar que seca sua garganta; só quem o percebe é você com a garganta ferida. A oportunidade passou, e com ela foi o sentido de tudo isso.
Porem, você continuou, e viveu como se fizesse diferença. Mas, sem a situação querida: você é só um delírio sem propósito. Só você vê a desistência, você sozinha é a catástrofe. Pois então prepare-se, refugie-se; porque você tem acesso privilegiado a si mesma, e eu temo por isso, todos os dias da minha vida.
Revisado
Não acho que no futuro, algo possa compensar tudo que perdi nos últimos anos. Nos últimos anos tentei compensar meu futuro, ou o que tenho certeza de que não terei amanhã. Me cobram nobreza, mas não tem o direito. Eu posso ser vilã pra compensar tudo que perdi nesses últimos anos.
Existem mais sementes do que árvores crescidas.
Existem mais sementes do que árvores crescidas.
Ainda não acabou.
Quem eu sou é obscuro, esta acima do meu gosto, ou de onde me encaixo, esta bem a cima do que sou. Quem eu sou é soberano, meus gostos podem acrescentar a mistura, mais as coisa que me fazem ser eu, não importam; quem eu sou é mais que isso. É mais que o que visto, é mais do que eu tenho, vai bem alem do que eu posso querer um dia. Eu sou o contraste do que um penso e o que eu quero; do que eu tenho e do que eu não gosto. É a soma de sonhos e pesadelos, de pessoas e ausências. É o que sobra depois dos problemas resolvidos ou do choro calado a vapor: Eu sou confusa.
Porque sei que Deus foi escuridão antes do mar, e sei que sou Deus, sei que sou confusa.
Eu sou o bem, eu sou o pequeno, eu sou o sangue; vida e a morte. Eu sou crença, eu sou duvida. Eu nunca erro, e confusão é certeza, a verdade é mentira, a luz é inicio. E no fim tudo escurece, como no começo.
Porque sei que Deus foi escuridão antes do mar, e sei que sou Deus, sei que sou confusa.
Eu sou o bem, eu sou o pequeno, eu sou o sangue; vida e a morte. Eu sou crença, eu sou duvida. Eu nunca erro, e confusão é certeza, a verdade é mentira, a luz é inicio. E no fim tudo escurece, como no começo.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Faz muito tempo, que não sei o rumo da minha vida. Mas a diferença crucial, foi que essa manhã, não acordei desesperada. Estou esperando pra fazer mudanças, é assim que eu funciono. Preciso de um ponto de referencia, dai as coisas não desmoronam.
Mas o futuro; o futuro não existe, não nos meus planos.
Que venha a primavera.
sábado, 18 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Pomar
Covarde incerteza, a fruta madura cai, dentre a poupa a semente sem proposito. Acaba sendo apenas sujeira, apodrece e fede entre outras tantas sementinhas!
Existem mais sementes do que arvores crescidas, triste não?! A maioria das sementes, desses frutos podres, apodrecem junto com a poupa, viram lodo. Adubo, se misturam ao solo e simplesmente alimentam as arvores grandes.
O pior disso tudo é que não lhe deram o beneficio da escolha, simplesmente se formão sementes na fruta. Mais sementes do que arvores que crescem e seu único proposito, é dar mais chances de sobrevivência às arvores maiores.
Algumas arvores também morrem, pois as maiores é que importam.
Mesmo algumas sementes e arvores lutarem, teimarem em brotar, mesmo sabendo que seu alimento vem de sementes já mortas. Só quando tarda, percebem que só existem pra que apodreçam,poderiam até ter permanecido na polpa.
A polpa no fruto, o fruto verde, a flor ainda lacrada. Mesmo que aquela arvore não crescesse. Essa seria a verdade absoluta!
Revisado
quarta-feira, 15 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
( ainda sem titulo ) II
quarta-feira, 8 de junho de 2011
é tão dificil terminar.
- Agora foram cinco, minha amiga, e temo que ainda tenham mais uns 20 pela frente.
Por que é tão difícil?
Por que é tão difícil?
( ainda sem titulo ) I
terça-feira, 7 de junho de 2011
Sonhadores caem.
não consegui dormir essa noite.
Quando a sombra escurece os olhos por completo, é difícil dormir,
difícil sonhar, com todo aquele vácuo na cabeça.
Sonhei acordada, estava na ponta da língua, afiado
mas quando levantei, mais um vácuo.
Então cai.
Mais
não consegui dormir essa noite.
Quando a sombra escurece os olhos por completo, é difícil dormir,
difícil sonhar, com todo aquele vácuo na cabeça.
Sonhei acordada, estava na ponta da língua, afiado
mas quando levantei, mais um vácuo.
Então cai.
Mais
domingo, 5 de junho de 2011
Meu mundo (Os pensamentos de Astolfo)
Astolfo era um homem elegante, estudado. Dono de lindos e brilhantes olhos azuis, um charme incontestável, carregava uma voz marcante que ecoa, ele sempre tem o que dizer.
Viajou o mundo até que nos encontramos numa tarde chuvosa. Deveria ter, mas não tinha nada pra fazer, então parei pra conversar. Foi eu quem puxou a conversa.
- Bom dia caro senhor!
- Dia não tarde, mas boa!
- O senhor tem cara de ser esperto,estou a procura de alguém assim. Pode me ajudar?
- Se for possível ajudo, se não for, tento!
- Só me responda quando achar que deve, achar pensado, me será de grande ajuda. Quero saber o que pode ser simples e rápido, porem é complicado avaliar, existem tantas respostas e todas me parecem simples do mesmo jeito. Mas é tão complica...
- A pergunta também é complicada? Disse Astolfo, interrompendo-me bem na hora que formularia a pergunta! ç.ç
Astolfo realmente era inteligente, porem extremamente impaciente, e diante de uma coisa tão complicada de ser respondida, estava curioso se a complicação vinha de mim ou realmente da pergunta. Só queria responder logo.
- Não, a pergunta é simples.
- Então a faça, decidirei eu o grau de complicancia!
- Pois então farei! Senhor, o que pra você é o melhor do mundo?
- E era essa a pergunta complicada?
- Ora, não menospreze a pergunta! As vezes o melhor do mundo é o motivo de pessoas permanecerem vivas, pois se ri da pergunta, ri da vida de muitos!
- Oh querida, me desculpe, pensando assim até pareço cruel! Mil perdões.
- Lhe perdoo se me der uma boa resposta.
Astolfo ficou em silencio, pensativo.
- Já tenho uma!
- Pois diga!
- Melhor do mundo é o papel! O papel é com certeza o melhor desse mundo ingrato!
Eu já estava ficando nervosa! E ele, debochando não só da pergunta mas também de mim, veja só! Dizer que o papel é o melhor dentre tantas coisas boas no mundo.(?)
- O papel, Por que o papel?
- Deixe-me explicar, pensei em muitas coisas, mesmo havendo muito de ruim nesse mundo, ainda existem características boas, se avaliados com olhos atentos...
- Disso eu já sei. - eu já impaciente- Quero saber o porque de sua escolha, diante de tantas, como você mesmo disse.
- Você nem deixou eu terminar de explicar! Explicações são demoradas, sente e espere. Continuando, como tenho os olhos muito atentos, me vieram muitas, muitas coisas a minha cabeça. Pensei que o melhor fosse o amor, mas não são todos os que tem o amor que necessitam, alguns nem amam a si próprios. E muitos são amados e não sabem, portanto existe coisa melhor que o amor. Também pensei nas oportunidades, na beleza, na felicidade, mas com certeza existe coisa melhor que tudo isso!
Então me veio a resposta perfeita, que se encaixaria perfeitamente na palavra melhor, o papel.
- QUE DIABOS O PAPEL TEM DE MELHOR QUE TUDO ISSO??!! - eu já sem paciência nenhuma.-
- Tudo! Disse ele.
- O amor é amor em qualquer lugar, já o papel é o que você quiser que ele seja. As oportunidades vem e vão, mas o papel, alem de cheio delas, permanece por anos no lugar onde se guarda e se deteriora mais rápido do que o que nele esta. A beleza e a felicidade, são passageiras, até mas rápidas que as oportunidades. Mas com o papel, podem ser eternizadas apenas com a existência de uma página. Alem do papel ser mil coisas mesmo se o criador fizer uma, são mil coisas ou mais. Mesmo que você não queira ou precise, ele continua sendo o papel.
- Ai Astolfo, só poderia ser feito de papel mesmo.
E eu poderia viver numa caixinha, forrada de veludo e pedrinhas brilhantes. Onde juntos, eu e Astolfo. Dizendo que o papel é o melhor do mundo.
Revisado
quarta-feira, 1 de junho de 2011
As pessoas sempre vão falar
pois suas línguas lhe vencem os dentes
e seus medos e inseguranças
sempre acabam em dedos ao diferente.
Então que se foda amor, que se foda
se a palavra suja não rima.
Que se foda amor, que se foda.
Pecado é não viver a vida.
Interlúdio Para Um Bar de Beira de Estrada Por 33 Anos Fora do Mapa, Dance of Days
-
*-*,
agora,
bonito,
eu gosto,
faz sentido,
futuro,
Hoje,
me disseram,
Musica,
nenê altro
terça-feira, 31 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
Jardim
- Do que você se lembra?
- Eu me lembro que meu nome é Rosa, e de algumas coisas de quando era bem pequena. Menor do que sou hoje, já que não cresci muito.
Me lembro de uma árvore alta, folhas pequenas como eu, e que gostava de pensar que minha vida era um sonho. Você já pensou que um sonho fosse real?
Quando eu dormia e sonhava com algo, era como acordar de um sonho dentro de outro. A peça que minha cabeça gosta de me pregar.
Era como se dormisse só por um minuto. O cansaço funcionava também, toda vez que ia dormir, perdia sono procurando a saída daquela ilusão.
Eu gostava de pensar, que toda dor que sentia, era só uma dessas peças que minha cabeça gostava de me pregar. É muito mais fácil assim.
Meu avô dizia que meninas lindas como eu, eram flores antes de serem meninas. Dai veio o outono, secaram as flores, e o vento levou pra outro lugar. "Essa dor é recorrente da secura anterior..." Dizia ele. - E eu estou aqui agora.-
Não conheci nenhum dos meus avós, nem o materno nem o paterno. Todos morreram antes deu nascer, meus pais são ambos caçulas, eles mesmos não conviveram com muitos parentes da família. A minha avó materna era mãe solteira, acredito que nem ela conviveu muito com meu avô. O paterno teve um derrame um pouco antes do meu pai completar 12 anos. Ficou vivo por mas dois desde então, morreu umas semanas depois do 14º aniversário de meu pai. Definitivamente não o conheci, só pelas fotos.
Uns anos a traz, minha avó revelou que não tinha certeza de quem era o pai da minha mãe, ultima filha de 3, e que o homem da foto era só quem a ela achava que era. " Madalena, de qualquer jeito, seu pai esta morto, seja quem ele quem for. E fomos felizes mesmo assim, eu você e suas irmãs."
Minha mãe disse que foi muito feliz na infância, disse que também brincou em volta daquela árvore. Tivemos infâncias parecidas. Mas o fator determinante foram os detalhes, e que minha mente gosta de me pregar peças.
Malva, minha amiga de infância, dizia que eu confiava de mais nas pessoas, sinto falta daquela confiança. Acho que deveria confiar mais agora.
É o que me falta ultimamente.
Fui crescendo, e as coisas mudaram. Descobri a verdade e agora não confio tanto quanto confiava antes. Eu, como sou gente também, acabo que não confio muito em mim, já que minha mente sempre gostou de me pregar peças. Já os remédios, são a desconfiança que as outras pessoas tem em mim. Mas eu confio nas flores.
O sono vem vindo agora, até amanha minha florzinha, talvez eu lembre de mais coisas, quando acordar.
- Eu me lembro que meu nome é Rosa, e de algumas coisas de quando era bem pequena. Menor do que sou hoje, já que não cresci muito.
Me lembro de uma árvore alta, folhas pequenas como eu, e que gostava de pensar que minha vida era um sonho. Você já pensou que um sonho fosse real?
Quando eu dormia e sonhava com algo, era como acordar de um sonho dentro de outro. A peça que minha cabeça gosta de me pregar.
Era como se dormisse só por um minuto. O cansaço funcionava também, toda vez que ia dormir, perdia sono procurando a saída daquela ilusão.
Eu gostava de pensar, que toda dor que sentia, era só uma dessas peças que minha cabeça gostava de me pregar. É muito mais fácil assim.
Meu avô dizia que meninas lindas como eu, eram flores antes de serem meninas. Dai veio o outono, secaram as flores, e o vento levou pra outro lugar. "Essa dor é recorrente da secura anterior..." Dizia ele. - E eu estou aqui agora.-
Não conheci nenhum dos meus avós, nem o materno nem o paterno. Todos morreram antes deu nascer, meus pais são ambos caçulas, eles mesmos não conviveram com muitos parentes da família. A minha avó materna era mãe solteira, acredito que nem ela conviveu muito com meu avô. O paterno teve um derrame um pouco antes do meu pai completar 12 anos. Ficou vivo por mas dois desde então, morreu umas semanas depois do 14º aniversário de meu pai. Definitivamente não o conheci, só pelas fotos.
Uns anos a traz, minha avó revelou que não tinha certeza de quem era o pai da minha mãe, ultima filha de 3, e que o homem da foto era só quem a ela achava que era. " Madalena, de qualquer jeito, seu pai esta morto, seja quem ele quem for. E fomos felizes mesmo assim, eu você e suas irmãs."
Minha mãe disse que foi muito feliz na infância, disse que também brincou em volta daquela árvore. Tivemos infâncias parecidas. Mas o fator determinante foram os detalhes, e que minha mente gosta de me pregar peças.
Malva, minha amiga de infância, dizia que eu confiava de mais nas pessoas, sinto falta daquela confiança. Acho que deveria confiar mais agora.
É o que me falta ultimamente.
Fui crescendo, e as coisas mudaram. Descobri a verdade e agora não confio tanto quanto confiava antes. Eu, como sou gente também, acabo que não confio muito em mim, já que minha mente sempre gostou de me pregar peças. Já os remédios, são a desconfiança que as outras pessoas tem em mim. Mas eu confio nas flores.
O sono vem vindo agora, até amanha minha florzinha, talvez eu lembre de mais coisas, quando acordar.
-
.-.,
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sábado, 28 de maio de 2011
O problema real pode ter surgido da tentativa, até então fui ferida e só, era só um corte. Mas então tentei entender, tentei juntar os pontos, me curar sozinha. E mais dias, a soma de problemas, o tempo passou. Talvez a culpa seja do tempo, o quebra-cabeças não é mais seguro. Preciso tanto de abrigo.
- Nem sei o que estou fazendo aqui.
E desmoronou, o mundo ruiu de vez. E ainda doí. Eu errei em tentar.
Serei uma flor na primavera, e no outono vou secar e cair.
- Nem sei o que estou fazendo aqui.
E desmoronou, o mundo ruiu de vez. E ainda doí. Eu errei em tentar.
Serei uma flor na primavera, e no outono vou secar e cair.
Vou queimar hoje, e sempre. Já me disseram, que procuro me reconhecer nas pessoas, já me disseram que eu deveria dar uma chance a mais pra fulano ou sicrano, já ouvi. Mas acaba sempre queimado. E eu? Vou evaporar no céus, vou humedecer o ar. E pela manhã, serei flores multicoloridas.
-
*-*,
A Febre,
bonito,
coisas antigas,
vontade
terça-feira, 24 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
À toda perseguição existente em mim.
À todo conformismo insatisfeito.
À toda porcaria absorvida.
À toda febre.
À toda dor.
À vós.
Equilíbrio!
Um dia houve equilíbrio.
E é justamente o equilíbrio, que fode com essa porra toda!
Mais
terça-feira, 10 de maio de 2011
O pior da minha dor é que ninguém a justifica,
dizem-me que não foi certo e só.
a cicatriz da mordida muitas vezes arde,
por saber que prendi por acaso, sem propósito.
E depois de me revelado o motivo.
minha vontade foi de cuspir todo lodo que engoli,
eu engoli o mundo, e me rasgou a garganta.
as marcas que carrego são vulgares
eu estava no lugar errado, na hora errada.
e achei que engolir fosse o único modo
o sangue ferveu, a língua enrolou.
mastiguei todo o suor que carreguei até lá.
consegui minimizar uma leveza
que não alcança as marcas de mordida
maior das minhas perdas,
uma por vez, as vezes foram tantas
cada casualidade, predestina.
cada gota cala.
e a explicação, julga.
Mais
dizem-me que não foi certo e só.
a cicatriz da mordida muitas vezes arde,
por saber que prendi por acaso, sem propósito.
E depois de me revelado o motivo.
minha vontade foi de cuspir todo lodo que engoli,
eu engoli o mundo, e me rasgou a garganta.
as marcas que carrego são vulgares
eu estava no lugar errado, na hora errada.
e achei que engolir fosse o único modo
o sangue ferveu, a língua enrolou.
mastiguei todo o suor que carreguei até lá.
consegui minimizar uma leveza
que não alcança as marcas de mordida
maior das minhas perdas,
uma por vez, as vezes foram tantas
cada casualidade, predestina.
cada gota cala.
e a explicação, julga.
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domingo, 8 de maio de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Mantendo uma distancia segura das coisas que quero. Demoro muito tempo pra querer alguma coisa, e pra falar a verdade, raramente tenho certeza do que quero. Dai, quando quero algo, tento prolongar ao máximo esse buscar. Sou uma pessoa melhor querendo.
Acho que foi isso que aconteceu em relação a você, em relação a nós. Não tenho me sentido muito bem ultimamente, você me conhece. Quando não estou bem tento ser útil, faço as coisa que gosto e que ultimamente não tenho muita vontade. Porque é assim que eu sou, sempre na contra-mão do necessário, até o ultimo minuto. Muitas das coisas que eu gostaria de mudar, não mudam, e esse deve ser o principal motivo deu não concretizar o alcance das coisas. Me puniria mais se tivesse forças, tudo tem seu tempo, prazo de validade. Desculpa minha, dizer que estou esperando algo diferente acontecer, pra segurar em mãos o que já me é de direito. A graça é poder ter, poder ser, poder. E ter o que eu quero acabaria com tudo isso.
Sempre me achei impaciente, pratica, mas agora percebo que espero até que o necessário se torne dispensável, desconfortável, feito eu e você. Você não sabe, e ficaria confusa ao perceber, que eu não choraria se você me dissesse não, então não precisa dizer tudo.
Sabe, no sonho onde havia só você e eu, onde eu te mudava, você me mudava. Onde você parecia um anjinho sorrindo pra mim e pro meu romantismo intrigado. Nós eramos um e brigamos, ferimos um ao outro, e acabamos no mesmo lugar. Sem culpa, na mesma distancia segura, por isso não respondia a pergunta.
Não consigo me comunicar direito, não diretamente. Tudo que quero dizer escondo e espero que procurem, espero...
Peguei um amor estranho pela comunicação, seja ela vista, falada ou ouvida. E posso dizer que é amor, porque não sei me comunicar direito. Parece que não posso mais viver, sem dizer pelo menos um fragmento de informação, em qualquer coisa que eu faça. Até mesmo no modo como levanto da cama, quando não tem ninguém pra receber a mensagem.
Conto minha vida todos os dias, com todo o meu corpo. Hoje, eu me vejo como uma mensagem ambulante, é engraçado perceber que não sou direta, é mesmo engraçado. Saber que divido tanta coisa mesmo sem querer, há tantos segredos em mim. Será que alguém descobriu?!
- Respira fundo que passa.
-
*-*,
bonito,
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Sintomas,
ultimos dias
sábado, 16 de abril de 2011
Foi hoje.
Queria que a vingança não doesse tanto ao vingado. Minha vingança, vai ser ver quem chorou viver uma vida de risos. Mesmo o vírus causador estando intacto. Que não doa tanto quanto doí agora.
Hoje não é só meu aniversário.
Descanse em Paz Cho Seung-hui. E que não se vomitem mais crianças!
Hoje não é só meu aniversário.
Descanse em Paz Cho Seung-hui. E que não se vomitem mais crianças!
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Eu tento mas não consigo. Já senti isso antes, mas me esqueço da ocasião, mais um de meus sintomas. A sensações são inconfundíveis e repetitivas, familiares de mais . Poderia detalha-las agora se quisesse. Que não ia lembrar do porque. Por muito tempo a questão foi total e exclusivamente essa, o porque das coisas. Uma das únicas coisas que eu não consigo criar, ou justificar com meus próprios sonhos. Preciso do sonho de mais alguém, alguém alcalino, neutralizante. Que tenha as respostas e só precise de perguntas, só. Pois é o que eu tenho a oferecer agora. As coisas estão tão curtas e a espera tão longa, preciso de tempo pra não pensar. Esvaziar os pensamentos seria bom agora, difícil. A distancia de sempre, a carência de sempre. Pensei que fosse mais comprido mais não é, de jeito algum consigo usar tudo que tenho, dai fica um amontoado de coisa que não uso, entupindo as ideias de um modo tão arrepiante que é como se todos os insectos presentes nessa casa andassem sobre meu corpo de uma única vez. Precisava de você agora, pra me distrair. Motivo mesquinho, mas é o que tenho por agora. Preciso de distração independente de conforto. Uma dor de cabeça cairia bem agora. Uma coisa pra me fazer querer ficar quieta, sem pensar de mais nas coisas, sem ignorar tanta coisa que deveria me fazer tão mal. Deveria esta chorando agora, mas não estou, é como se não tivesse acontecido nada. Mas ocorreu tanta coisa, muita mesmo, e essa minha indiferença quanto a isso me deixa preocupada. Tenho medo de parar agora que estou chegando tão perto, se eu não descobrir agora vou voltar pro mesmo ponto mais tarde. É péssimo estar aqui, tão péssimo tudo isso estar fora de controle, ouvir era o melhor que eu fazia e por algum motivo não faço isso direito.
Vou parar por aqui.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Pandora Doux {1}
- A sensação?
É de ter alguma coisa quebrada em mim. Alguma coisa entre as coisas que guardo e as que digo.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Dia perfeito, cabeça tranquila.
Na turva passagem de seus suspiros.
Faz de mim apenas uma.
Que em mais um dia quis viver.
Como se não precisasse ser ninguém.
Mais
-
*-*,
A Febre,
abril,
bonito,
coisas antigas,
não terminei
terça-feira, 5 de abril de 2011
Sorria. Abril não é um mês feliz pra mim, não é faz um bom tempo, por algum motivo não detectado por minhas sondas mentais. Não me sinto bem durante o mês inteiro, isso acaba de um jeito inexplicável quando o mês acaba. Agora eu te digo que não vou me concentrar durante o mês inteiro, porque não conseguirei, e basicamente terei uma alternação de humor muito constante. Talvez eu suma sem dar explicações ou então te siga até a sua casa e comece a dizer coisas sem sentido. Por tanto não se assuste, ou melhor, pense que esse susto não vai durar muito tempo. A penas espere Abril acabar. Talvez o meu normal não seja como antes, mas funciona mesmo assim.
Atenciosamente, Uma Garota Perdida
segunda-feira, 4 de abril de 2011
A coisa mais simples a fazer agora é colocar a culpa na data, mesmo eu realmente achando que tem haver sim. Mais um de meus sintomas.
Época maldita!! '-'
Época maldita!! '-'
-
.-.,
abril,
ela,
Feliz aniversario,
Sintomas
segunda-feira, 28 de março de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Ouvi dizer, que todo Silencio é verdadeiro
Que toda verdade é Silenciosa
E que qualquer outro ruído sobre mim é calunia
Todo barulho restante.
Que toda verdade é Silenciosa
E que qualquer outro ruído sobre mim é calunia
Todo barulho restante.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Cante isso.
Nada, nada além de uma cena morta, produto de sonho branco. Eu não sou o cantor que você queria mas sim um dançarino, me recuso a responder, falar sobre o passado. Senhor, escrevi isso para aqueles que querem ir embora.
- Continue fugindo!
Cante pelos garotos, cante pelas garotas, cada vez que achar que vai perder a cabeça cante para o mundo. Cante com o coração, cante até você estar no 'não'. Cante para aqueles que irão odiar suas origens. Cante para os surdos, cante para os cegos, cante sobre todos que você deixou pra trás.
Cante para o mundo!
Cante para o mundo!
Você tem que ver o que o amanhã irá trazer, cante para o mundo garota. Você precisa ser o que o amanhã precisa
Cante para o mundo!
My Chemical Romance - Sing
- Continue fugindo!
Cante pelos garotos, cante pelas garotas, cada vez que achar que vai perder a cabeça cante para o mundo. Cante com o coração, cante até você estar no 'não'. Cante para aqueles que irão odiar suas origens. Cante para os surdos, cante para os cegos, cante sobre todos que você deixou pra trás.
Cante para o mundo!
Cante para o mundo!
Você tem que ver o que o amanhã irá trazer, cante para o mundo garota. Você precisa ser o que o amanhã precisa
Cante para o mundo!
My Chemical Romance - Sing
A Carta Resposta
- Olha nos meus olhos, não estou aqui pra te julgar.
Poderia dizer que isso que você esta sentindo agora, vai passar rapidinho, e que vai se arrepender amargamente do que planejou pra essa noite, mas isso você pode fazer sozinha. Podemos imaginar o quanto é irritante ouvir, que mesmo alguém sabendo de tanta coisa errada, nunca fez nada pra mudar os fatos.
Quando eu te conheci, sabia que esse dia ia chegar e a coragem pra te impedir só me surgiu agora, pode ser tarde.
Podem não ser os comprimidos separados em cima da cómoda, nem o seu desespero por tudo que você passou nesses dias difíceis, de uma vida difícil. Pode não ser hoje.
Essa parte pode não ser a mais glamorosa de todas, mas é a parte onde eu faço você mudar de ideia, e provo o contrario do que você pensa. Saiba que meu coração esta pulsando no tempo dessa carta, e espero que não seja tarde, nem pra mim nem pra você. Todo mundo já sabe, eu nunca fui bom nesse tipo de coisa, nunca desejei ser até agora. As palavras certas sempre fugiram de mim, antes de chegarem a boca, e fica sempre tudo tão confuso se não pensarmos duas vezes.
Mas se for pra mim adquirir um dom agora, que seja o de fazer minhas palavras terem o efeito desejado, e que isso dure até quando você precisar. Quero que você saiba que tem direito de não dar valor a sua vida. Afinal as coisas ruins, as vezes, tem mais relevância que as coisas boas. Também tem o direito, de querer com tanta força algo diferente, que acabar de vez com essa vontade, pareça mais cómodo do que continuar lutando pra sua condição mudar .
Nós nunca tivemos direito ao cómodo e peço que você abdique esse direito mais uma vez. E que intenda meu egoísmo quando digo que, se for pra morrer, que seja aos poucos do meu lado. E que sofra onde eu puder ver e onde eu poça tentar me desfazer do seu sofrimento. Quero que você peça ajuda se achar que tudo isso não valha mais a pena, eu quero ser bom nisso um dia. Se isso faz parte de você, que eu lhe adicione uma parte maior. E que essa se sobreponha a todas as outras!
Poderia dizer que isso que você esta sentindo agora, vai passar rapidinho, e que vai se arrepender amargamente do que planejou pra essa noite, mas isso você pode fazer sozinha. Podemos imaginar o quanto é irritante ouvir, que mesmo alguém sabendo de tanta coisa errada, nunca fez nada pra mudar os fatos.
Quando eu te conheci, sabia que esse dia ia chegar e a coragem pra te impedir só me surgiu agora, pode ser tarde.
Podem não ser os comprimidos separados em cima da cómoda, nem o seu desespero por tudo que você passou nesses dias difíceis, de uma vida difícil. Pode não ser hoje.
Essa parte pode não ser a mais glamorosa de todas, mas é a parte onde eu faço você mudar de ideia, e provo o contrario do que você pensa. Saiba que meu coração esta pulsando no tempo dessa carta, e espero que não seja tarde, nem pra mim nem pra você. Todo mundo já sabe, eu nunca fui bom nesse tipo de coisa, nunca desejei ser até agora. As palavras certas sempre fugiram de mim, antes de chegarem a boca, e fica sempre tudo tão confuso se não pensarmos duas vezes.
Mas se for pra mim adquirir um dom agora, que seja o de fazer minhas palavras terem o efeito desejado, e que isso dure até quando você precisar. Quero que você saiba que tem direito de não dar valor a sua vida. Afinal as coisas ruins, as vezes, tem mais relevância que as coisas boas. Também tem o direito, de querer com tanta força algo diferente, que acabar de vez com essa vontade, pareça mais cómodo do que continuar lutando pra sua condição mudar .
Nós nunca tivemos direito ao cómodo e peço que você abdique esse direito mais uma vez. E que intenda meu egoísmo quando digo que, se for pra morrer, que seja aos poucos do meu lado. E que sofra onde eu puder ver e onde eu poça tentar me desfazer do seu sofrimento. Quero que você peça ajuda se achar que tudo isso não valha mais a pena, eu quero ser bom nisso um dia. Se isso faz parte de você, que eu lhe adicione uma parte maior. E que essa se sobreponha a todas as outras!
-
*-*,
bonito,
cartas,
Contos,
talvez,
Textos enormes,
ultimos dias
Olhos úmidos nunca bastaram à ela. Deitada no chão da varanda, vendo as estrelas, a varanda do andar de cima criando mofo. Tudo parece sem concerto olhando de baixo. E as estrelas encobertas por nuvens pesadas, a tempestade ainda perto, o cheiro da terra molhada. O cabelo emaranhado, folhas, galhos e terra. Sem falar nos olhos úmidos e brilhantes, que não bastavam a ela.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
É, sobrevivi.
Voltei depois de três longos meses, a grande maioria das coisas foi desperdiçada e por incrível que pareça, permaneceram intactas algumas características persistentes. Tentarei novamente mais tarde.
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